Monday, August 07, 2006

“Biquíni é associado ao escândalo, por isso sobreviveu”


A partir daí, o biquíni ganhou popularidade na Europa, mas ainda encontrava resistência nos Estados Unidos. Isso até a revolução sexual da década de 60.

Em 1962, chegou às telonas uma das cenas definitivas do cinema: a famosa saída da água de Ursula Andress, vestindo a famosa peça de Réard, no longa 007 Contra o Satânico Dr. No, de 1962. A cena marcou tanto que as inesquecíveis peças brancas foram leiloadas em 2001 por nada menos que US$ 61,5 mil (R$ 134,7 mil). (FOTO BBC, do leilão)

No Brasil, a moda pegou rápido, graças ao clima tropical com extensa faixa litorânea e belas praias com ótimas condições para banho. O boom aconteceu nos anos 70 e o Rio de Janeiro foi o grande cenário. Na praia de Ipanema, as mulheres foram as primeiras a adotar o modelo da tanga, hoje muito popular.

Apesar de só ter sido alçado ao estrelato no século 20, os primeiros registros de formas primitivas de biquínis datam de 300 a.C. Os mosaicos de 1,7 mil anos da Villa Romana de Casale, na Sicília, mostram jovens fazendo exercício em trajes semelhantes ao biquíni moderno.
Para a escritora e ex-modelo norte-americana Kelly Killoren, o biquíni deve ao escândalo sua popularidade. "O biquíni é associado ao escândalo, e por isso é que sobreviveu", argumenta Killoren.
Texto da BBC BRASIL.com.

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