Monday, February 01, 2010

voltamos ao trabalho!


amanhã é o dia dela. por isso, é bom chegar hoje, com antecedência. na maré que vai, na maré que vem... básica e glamourosa, a rainha do mar é fina e autêntica. é mãe amorosa, doce professora. gosta de um longo de seda azul prateada e surge na passarela do meu coração brincando na areia com as conchinhas do mar e saias de água marinha. não há tanto o que dizer sob o azul desta modelo iemanjá. seguimos sentindo nossa boquiaberta e os pés afundando nas ondas do mar. salve, rainha!
peço abertura aos novos
trabalhos aqui na terra.

Thursday, October 05, 2006

Despedida do blog.


Queridos,

a partir de hoje acabaram as postagens neste blog.
O Yves de Viés acabou.
Acabou essa festa.
Quem sabe farei outra, mas infelizmente agora
não tenho mais tempo para me dedicar.
A demanda é grande, eu sei...
mas eu tb tenho outros trabalhos a fazer.

Abraços e obrigada a todos
que participaram desse maluco projeto.

beijo! amo vcs.
Carol Veiga

Monday, August 07, 2006

De escandaloso a obrigatório: biquíni faz 60 anos!


O biquíni moderno, um dos maiores ícones da cultura do século 20, completa 60 anos em 2006. Antes considerado, uma peça indecente o biquíni passou a ser item obrigatório do vestuário das mulheres ocidentais, e sua história está relacionada aos grandes acontecimentos do século.

O biquíni foi lançado na França em 1946, simultaneamente pelos estilistas franceses Jacques Heim e Louis Réard. De olho no grande acontecimento da época, a bomba atômica, Heim chamou sua invenção de átomo e, Réard, de bikini, fazendo referência ao atol de Bikini, onde os testes da bomba atômica estavam sendo realizados. Mas a peça de Réard acabou levando a melhor.

Réard escandalizou a França quando promoveu o primeiro desfile de biquínis numa pista pública de Paris, no bairro de Auteil. As manequins, horrorizadas com o tamanho das duas peças, se recusaram a desfilar, e a solução encontrada pelo estilista foi contratar dançarinas de um famoso cabaré de Paris para executar a tarefa. Feito.

Em 5 de julho de 1946, há 60 anos, mulheres desfilavam os primeiros modelos da peça que se tornou um dos importantes símbolos da liberdade feminina.

Os primeiros biquínis, feitos de crochê, eram adornados, com estampas de animais e flores artificiais. Na década de 50, a moda pegou na França, principalmente quando a atriz francesa Brigitte Bardot apareceu usando um biquíni no filme “E Deus Criou a Mulher”, em 1957, de seu então marido Roger Vadim.

Na foto, em 1950, o estilista Louis Reard, o criador do biquini, posa com uma modelo usando biquini de bolinha.

“Biquíni é associado ao escândalo, por isso sobreviveu”


A partir daí, o biquíni ganhou popularidade na Europa, mas ainda encontrava resistência nos Estados Unidos. Isso até a revolução sexual da década de 60.

Em 1962, chegou às telonas uma das cenas definitivas do cinema: a famosa saída da água de Ursula Andress, vestindo a famosa peça de Réard, no longa 007 Contra o Satânico Dr. No, de 1962. A cena marcou tanto que as inesquecíveis peças brancas foram leiloadas em 2001 por nada menos que US$ 61,5 mil (R$ 134,7 mil). (FOTO BBC, do leilão)

No Brasil, a moda pegou rápido, graças ao clima tropical com extensa faixa litorânea e belas praias com ótimas condições para banho. O boom aconteceu nos anos 70 e o Rio de Janeiro foi o grande cenário. Na praia de Ipanema, as mulheres foram as primeiras a adotar o modelo da tanga, hoje muito popular.

Apesar de só ter sido alçado ao estrelato no século 20, os primeiros registros de formas primitivas de biquínis datam de 300 a.C. Os mosaicos de 1,7 mil anos da Villa Romana de Casale, na Sicília, mostram jovens fazendo exercício em trajes semelhantes ao biquíni moderno.
Para a escritora e ex-modelo norte-americana Kelly Killoren, o biquíni deve ao escândalo sua popularidade. "O biquíni é associado ao escândalo, e por isso é que sobreviveu", argumenta Killoren.
Texto da BBC BRASIL.com.

“Pinup Se!”, por Gabi Lima


Adorei o release da coleção de Gabi. Confira:

Uma coleção divertida com inspiração navy e nas pin ups contemporâneas, que você encontra por aí, nas capas de revista de tattoo, na internet, nos shows de rock’a billy, e de punk rock,nos mercados mix, fazendo show exibicionista urbano, com suas peles repletas de tatuagens exuberantes ,que mais parecem heroínas de gibis, esbanjando charme e glamour radical, uma devastadora mistura de sensualidade e pós modernidade.

No mesmo barco, a estilista Gabi Lima criou a mini coleção feita exclusivamente para a exposição do Salão do Mar e para os marujos de plantão.

Gabi Lima conta com o apoio da Um Triz (o início de uma grande parceria!)

Ficha Técnica : Bolsas : Nara , Pin Up. Bijoux: Miss Pin Up by Monik Venturini
Sapatos : acervo Vanessa B. (Carlos Tattoo Studio). Chapeuzinhos Marinheiro :Vera Lima (Chiques & Gostosos). Apoio : Um Triz, agradecimentos especiais à Gisele Sayuri.
Produção Geral: Associação dos Profissionais de Moda do Espírito Santo.

Contatos: Gabi Lima - estilistagabilima@gmail.com ou (027)99351782.

Tuesday, July 11, 2006

Lamartine dans l'Avenue Montaigne!


"Mas trago de cabeça uma canção do rádio em que um antigo compositor baiano, me dizia:Tudo é Divino, tudo é maravilhoso!" Belchior

Le Avenue Montaigne, que vem ser a avenida das celebridades e com a maior concentração de grifes em Paris, tais como Dior, Chanel, Chloè, Nina Ricci, Gucci, Armani... dentre outras; Chamou a atenção do cantor brasileiro Carlinhos Brown...

Mas não vai pensando que foi alguma dessas luxuosas marcas não! Isso mesmo...foi a marca capixada 3/8 assinada por Lamartine Neto! O manager Alexandre Siqueira, que faz questão de vestir a moda capixaba, esbarrou com cantor na saída da ELITE PARIS, onde funciona o escritorio da RAGAZZO, também na Avenue Montaigne. Carlinhos ficou encantado com a camisa "Lucia te voglio bene".

Não é por menos, o estilista capixaba, Lamartine, que já tem sua coleção sendo vendida além das fronteiras capixabas, está entre os grandes novos talentos que partiparão da próxima edição da CASA DE CRIADORES em São Paulo. Il est ceci là… Espirito Santo, la boule du temps!

Monday, July 10, 2006

África é tema da SPFashion Week


"Minha mãe que falou
Minha voz vem da mulher
Minha voz veio de lá, de quem me gerou, África"

Milton Nascimento


Maratona fashion começa nesta quarta, com 48 desfiles e 45 estilistas participantes.

Começa na próxima quarta feira, dia 12 de julho, mais uma edição do São Paulo Fashion Week Verão 2007 na Bienal do Ibirapuera. O evento, que vai até dia 18 de julho, tem como tema a África e conta com cenografia de Daniela Thomas e Felipe Tassara, que prometem “vestir” o prédio com grandes painéis.

Com um total de 48 desfiles e 45 estilistas participantes, a maratona fashion dará espaço para oito desfiles fora da Bienal: V. Rom, no Parque da Luz, com trilha sonora ao vivo; Karla Girotto, no jardim em frente ao prédio de Niemeyer; Ellus, no Bosque dos Eucaliptos no Parque do Ibirapuera; Pedro Lourenço e Glória Coelho no espaço de eventos do Shopping Iguatemy; Cavalera, com seu masculino no Autódromo de Interlagos; Reinaldo Lourenço, no Shopping Cidade Jardim; e Lorenzo Merlino, que não divulgou locação.

VR, Caio Gobbi, Zapping, Alphorria, Água Doce e Gisele Nasser deixam de participar desta temporada, além da Rosa Chá, que opta por participar da temporada de Nova York. Carlos Tufvesson, que não se apresentou na última edição, volta a desfilar. A grande estréia e promessa do Verão 2007 fica por conta de OESTUDIO, o coletivo carioca comandado por sete sócios, que depois de quatro edições no Fashion Rio mostram sua cara conceitual em São Paulo com a coleção Love Fuel. Apuração e texto da jornalista Sabina Deweik.

Entenda as gírias do mundinho fashion




Toda tribo cria sua própria linguagem e maneira de se expressar. Com a moda, não é diferente. E olha que os fashionistas capricham! Pode parecer que você está ouvindo outra lingua, ainda mais com aqueles trejeitos do tipo, "arrasa monaaaa, tá na hora do meu catering!" Uia!

Arrasa! - Incentivo de força. Algo positivo. Basfond - Termo utilizado para referir-se a algo novo ou bombástico. Na maioria dos casos, uma fofoca. Book - Seleção de fotos com os melhores trabalhos de cada modelo. Booker - Agente da modelo. Casting - Lista de modelos que desfilarão para cada marca. Catering - Lanchinho dos camarins. Composite - Espécie de cartão de visitas da modelo, com foto atual e medidas.

Hype - Apesar do termo significar algo novo e descolado, não é mais fluente no vocabulário da moda. Line-up - São informações úteis sobre o evento como as salas onde os desfiles serão apresentados, o dia e o horário. Look - A produção final de cada modelo, com roupa, calçado, acessórios, cabelo e maquiagem. Lounge - Espaços onde os patrocinadores da SPFW apresentam os seus produtos, quase sempre regados a champanhe e comidinhas especiais. Make up ou make - Maquiagem. New face - Modelos que acabaram de ingressar na moda.


Pit - Local onde fotógrafos e cinegrafistas se amontoam para registrar o melhor ângulo do desfile. Press Center - É a sala onde jornalistas e fotógrafos se reúnem. Primeira fila - Lugar mais disputado na sala de desfiles, onde estão os melhores brindes e convidados VIPs. Scouter - Caça-talentos, procura novas modelos.

Se joga! - Vai com tudo! Aproveita! Standing - Espaço reservado no fundo da sala de desfiles para convidados que não têm cadeira reservada. Stylist -É o responsável por montar os looks e escolher a ordem em que serão apresentados nos desfiles Top Modelos conhecidas internacionalmente, recebem cachês altíssimos e, geralmente, desfilam com exclusividade para uma marca, como a Carol Trentini, exclusiva para a Zoomp. - Expressão relacionada a má qualidade de uma coisa ou alguém. Algo de mau gosto.

Colaboração, www.estadao.com.br. Quase tudo sobre o SPFW está lá! Na foto, o último desfile da Poko Pano (Divulgação).

Por que amamos a moda?


Na foto, o sagaz fotógrafo e designer David Lachapelle mete as mãos na rapper Lil Kim envolvida nos símbolos da Louis Vuitton. Bella!

No texto abaixo, considerações junto ao texto de Maria do Carmo Teixeira Rainho, historiadora. Autora de “A cidade e a Moda”. Ed. UnB, 2002.

É claro que muitos consideram a moda um fenômeno menor, fútil ou responsável por estimular o consumo de forma frenética. Mas a moda incomoda também aqueles que vêem nela algo alienante e que não podemos conviver inocentemente com imagens de desfiles, reportagens e programas sobre beleza e estilo.


Olhando a questão de um modo mais abrangente, a moda seria aquela que contempla as mudanças sazonais nas artes plásticas, na arquitetura, na música, na religião etc...

Outros consideram que o que a define são as alterações freqüentes e marcantes no que se caracteriza como a ‘cultura das aparências’, ou seja, tudo aquilo que diz respeito à nossa apresentação pessoal.

O historiador Daniel Roche disse que “a roupa, linguagem do corpo e dos desejos, interessa tanto às pulsões contraditórias e traduz tanto as necessidades através de códigos diversos, que ela acaba tendo um papel muito forte na constituição de uma identidade”.

Ao analisar a moda a partir das inúmeras abordagens que ela proporciona percebemos o quanto o tema é rico e fascinante. Seu tema vem se tornando objeto de desejo da academia mostrando que, longe da aparente futilidade, a moda permite que se reflita de maneira profunda sobre as relações sociais.

A moda reflete a inconstância do mundo.

É, sobretudo, por isso que amamos a moda.

Desfile no chão é o único visto!

"Realce, realce... quanto mais purpurina melhor!"
Gilberto Gil

O desfile de Lamartine (foto) surpreendeu quem foi ao galpão do porto.

Notando que ninguém estava conseguindo ver as modelos, por conta da má organização que fez a passarela baixa e o palco na diagonal, o estilista simplesmente colocou sua coleção para desfilar no chão.

No final, quando eu perguntava qual o desfile viram, as pessoas diziam: "do Lamartine!".

Enfim, roupa e atitude são peças que combinam sempre.

Parabéns também a Gabi Lima e aos estudantes que puderam botar sua coleção na rua. Mas, ainda falta o mínimo de organização para oferecer eventos como esse em Vitória. Precisamos de profissionais!

Monday, July 03, 2006

Tempestade de Minério - Lamartine Neto na área.


Nesta quarta-feira, às 20 horas, a 7ª edição do Salão do Mar recebe o estilista Lamartine Neto. É a chance de conhecer as novas obras deste e de outros expoentes da moda capixaba, que se confunde com a nacional, pela criatividade e ânsia de produzir.

“Tempestade de Minério” é o nome da coleção. E faço minhas, as palavras da escritora, redatora e fã do estilista, Mara Coradello, sobre os trabalhos de Lamartine:


Divertida maneira de vestir-se do conceito de lembranças de resíduos que assolam nossos quase irrespiráveis ares. Um dia, uma otorrinolaringologista me confidenciou que as partículas sólidas do ar capixaba estavam afoitas. E inaugurei meu cosmético mais infalível: soro fisiológico.

Solução de cloreto de sódio a 0,9%. Lamartine sabe disso, e sabe que preto não é somente uma cor, é a ausência de todas elas, portanto é mais do que datada ou modável.

Preto em vestidos plissados, curtos, com busto vitoriano que ao invés de golas e babados trazem a mais bela indumentária que possui uma mulher: a sua pele. Sentimentos de ser aguerrida, atual, sexy, plena e contemplativa. E claro: objeto de contemplação.

Programação do Mar



Não percam o Desfile "Tempestade de Minério", de Lamartine Neto: nesta quarta, 05 de julho de 2006, no Armazém do Salão do Mar, Vitória, Espírito Santo.

Haverá também desfile da Associação dos Profissionais de Moda do Espírito Santo, no qual, 13 estilistas de destaque do mercado capixaba irão apresentar suas criações livremente inspiradas no tema Mar.

A apresentação, que será aberta ao público, contará com o show de encerramento da banda Terrorturbo.
Já na quinta (6/7) e sexta (7/7)a atração da noite fica a cargo do desfile conceitual das coleções dos 40 alunos formandos do curso de Moda Criação e Gestão de Negócios do Centro Universitário Vila Velha (UVV).

O evento é uma promoção da Secretaria Municipal de Cultura de Vitória, por intermédio da Casa Porto das Artes Plásticas, Fábrica Marketing e Eventos e UVV.

Apareça!



Tuesday, June 20, 2006

Londres colorida e bem humorada!


"Já te vejo brincando, gostando de ser, tua sombra a se multiplicar. Nos teus olhos também posso ver as vitrines... te vendo passar, na galeria, cada clarão é como um dia depois de outro dia..." Chico Buarque.
Andar pelas ruas de Londres e não babar das vitrines super-hiper-mega produzidas é impossível. E o melhor não é o luxo, propriamente dito. Mas, sim a criatividade das produções!

A jornalista capixaba Giulyanna Loureiro, que mora em Londres, registrou (acima) aquela que mais lhe chamou atenção: a vitrine da Miss Selfridge, em plena Oxford Street!

O colorido do ambiente, as estampas, cores e combinações encantaram a jornalista, que frisou a atitude da maneca com os grandes óculos escuros (que creio, nunca mais sairão de moda...rs)

Reparem da maneca de vestido azul ao lado. Além de compor a montagem com uma bermuda super justa (o que cai bem apenas para as bem magrinhas, infelizmente...rs) ela também está usando a bendita fita larga acima da cintura! Gente, essa moda cruza o Atlântico, a Linha do Equador, a Europa e... vai parar na Oxford Street. A composição é usada, geralmente, para aqueles jantarzinhos com amigos, boates e shoppings porque o frio não permite tanta pele exposta! E que pele tem as londrinas...vixe!

Resumindo, essa vitrine reflete o quanto a moda londrina deixou de ser aquela coisa morna dos últimos anos.

Por isso, podemos dar o crédito à ousadia dos professores e novos formandos da cultuada escola londrina St. Martins, e (entre os veteranos) a dupla que salva a colheita: Basso@Brooke, que participou do São Paulo Fashion Week (SPFW) no ano passado, como marca convidada.

E tem dedo latino nessa história: Basso, vem do brasileiro (Natural de Santos,SP) Bruno Basso que, ao lado do inglês Christopher Brooke criaram a bombada grife e até a logomarca do SPFW. Basso, que mora em Londres há 3 anos,trocou o curso de sinestesia (estudo dos sentidos) pelos trabalhos com moda.

Conheceu em Londres Christopher Brooke, que trabalhava fazendo produção de imagem para artistas como a cantora Joss Stone e o grupo musical Westlife e juntos criaram a marca que busca uma mulher exótica e cheia de humor. É por essas e outras que eles encantam tantas londrinas, e principalmente as brasileiras que moram por lá...rs. Beijos, Giu! Valeu!

Amai-vos uns aos outros



Mais um registro da obra da artista brasileira Márcia X (1959-2005), que sofreu censura do Banco do Brasil, no Rio, no início deste ano. As obras foram "tampadas" por lençóis brancos após serem expostas na galeria cultural do banco.

A censura foi duramente atacada pelo ministro Gilberto Gil. (Ver carta abaixo)

O Banco do Brasil não voltou atrás.

Essa semana, a exposição da artista pode ser vista tranqüilamente em uma das galerias mais importantes de Berlim.

Pró-Bush, Anti-Che



“Don't want to be an american idiot.
Can you hear the sound of hysteria?”

Green Day.


A grife norte-americana de camisetas ThoseShirts estampa em seus produtos mensagens pra lá de conservadoras (e algumas bem idiotas!).

As frases e imagens defendem o porte de armas, apóiam o presidente Bush, o ex-presidente Reagan e atacam os liberais e até o herói esquerdista Ernesto Che Guevara.

A apresentação da empresa afirma que mistura arte, humor político conservador e qualidade superior....(”uhum... sei!”).

Uma das camisetas adapta a famosa foto do Che ao desenho de uma placa de trânsito que sinaliza proibição. Apesar de respeitar e compartilhar dos pensamentos de Che, creio que esta seja até interessante pelo ato de contestar a apologia desenfreada ao ídolo, que morreu superjovem, sem ter a oportunidade de mostrar ao mundo, seus erros e mancadas.

A camiseta é vendida por US$ 17,95 (R$ 38) pela Internet. Para tamanhos extra-largos, o preço é US$ 2 (cerca de R$ 4) mais caro.

Pelo mesmo preço, é possível comprar a blusa que traz nas costas a lista de guerras movidas pelos Estados Unidos desde a II Guerra Mundial, anuncia Irã, Síria e Corean do norte como futuros inimigos e é entitulada Armed Force Freedom World Tour (turnê mundial pela liberdade). Alguém merece isso?

As mais baratas são as camisetas em apoio à reeleição do presidente Bush na candidatura de 2004, que hoje custam US$ 9,95 (R$ 21). Affe! Me ajudem!